quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Prazer e lazer: Duas facetas do processo de ensinar e aprender

Mangue
Quando pensei o Projeto Trilha e Conhecimento, vislumbrei uma metodologia que pudesse combinar prazer, lazer e construção de um conhecimento mais significativo, pois uma coisa é ouvir falar, visualizar fotos, textos, outra é participar, vivenciar, conhecer in loco a realidade, os ecossistemas. Por ser a geografia uma ciência que busca a compreensão do espaço, suas transformações e de sua essência a partir do locus das relações entre homem e meio, tenho a convicção de que esse projeto tem contribuído para que nossos alunos possam ter acesso a diferentes espaços, a conhecimentos mais amplos, enfim, a uma gama de elementos que contribuirão para uma formação pessoal e profissional no futuro.
Passarela sobre o mangue
Me sinto muito feliz por contribuir com a possibilidade de proporcionar momentos como esse a nossa escola e principalmente a nossos alunos, público que é o propósito de nossa ação pedagógica. Não poderia deixar também de agradecer a equipe da escola em toda a sua plenitude, pois apesar dos percalços sempre tem contribuído para que essas ações possam dar certo. Ao ver os relatos dos alunos, mostrando suas percepções, posso dizer que sim, é possível sim, desenvolver uma educação ampla, libertadora, passível de análise e consonante com os preceitos mais modernos de ser humano. Citando Paulo Freire, peço licença para poder dizer: " Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino". Garantir a educação de forma a instigar a curiosidade é a maneira pela qual nós professores podemos alavancar os resultados, as relações afetivas e acima de tudo a efervescência do conhecimento.

3 comentários:

  1. Professor Mauro parabéns pelo iniciativa, você sabe que desde o dia que você me apresentou o projeto que fiquei fascinado por ele. Nós da equipe gestora temos apoiado todos os projetos que acontecem dentro de nossa escola e não poderia ser diferente com o Trilha e Conhecimento. Espero que até o fim do ano possamos fazer mais uma etapa do Trilha e que novos alunos sejam contemplados com essa maravilhosa aula de campo. Sucesso Sempre.

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  2. Mauro,

    Sua iniciativa é louvável, pois só confirma sua preocupação com a prática educativa. Ação como essa é uma forma de aproximar o aluno ao conteúdo e a realidade que o cerca. Portanto, para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra efetivamente, é fundamental a utilização de recursos pedagógicss eficientes, dentre eles a aula de campo, que darão suporte para a construção autônoma do conhecimento.

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  3. Acredito muito nessa metodologia da participação efetiva in loco. Sei que essa iniciativa não teria tido tanto êxito sem o apoio da equipe gestora e dos meus colegas professores, afinal precisamos nos angajar mais nessas atividades, para podermos desenvolver de forma mais concreta a auto-estima que tanto buscamos em nosso alunado. Isso enaltece o trabalho desenvolvido por nossa escola e nos fortalece, enquanto porprositores dessa atividade, a acreditar mais ainda no potencial de nossos alunos. Isso se chama efetivamente e de ensinar a aprender aprendendo, participando.

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