terça-feira, 24 de maio de 2011

Lançamento da Feira do Livro, edição 2011, será nesta quarta-feira, 25

Ieda Chaves
Será lançada oficialmente nesta quarta-feira, 25, às 10h, a sétima edição da Feira do Livro de Mossoró. A solenidade, administrada pela equipe da Oficina da Notícia, responsável pela organização do evento, ocorrerá no auditório da Biblioteca Municipal Ney Pontes Duarte, com a presença da prefeita Fafá Rosado.
De acordo com a Gerente de Educação, Ieda Chaves, durante a solenidade de lançamento os será informado o local onde acontecerá a Feira este ano, quais são os parceiros, a programação, os nomes dos autores convidados, enfim, serão apresentados todos os pontos que compõem a realização do evento.
A Feira do Livro de Mossoró será realizada no período de 9 a 14 de agosto. A gerente informou que podem participar do lançamento, além das pessoas envolvidas na realização deste, a sociedade em geral.

copiado do site da PMM

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Semana Nacional de Museus

A Semana de Museus é celebrada anualmente por dezenas de países e é o maior evento, em âmbito mundial, comemorativo ao Dia Internacional de Museus (18 de maio). Em 2010, a comemoração teve participação de mais de 30 mil museus em 95 países. A iniciativa tem sido responsável pelo aumento de visitação nas instituições museais de todos os países.
Desde que foi lançada no Brasil, em 2003, a Semana Nacional de Museus já promoveu mais de 9 mil eventos como exposições, visitas guiadas, seminários, shows, palestras, exibição de filmes e documentários.
Neste anos de 2011, a 9ª Semana Nacional de Museus será realizada entre os dias 16 e 22 de maio em todo o país e terá como tema Museu e Memória.
Segundo o site museus.gov, até dia 22 de maio, quase mil museus e instituições culturais de 502 cidades de todos os estados do Brasil oferecerão programação especial ao público. Serão mais de três mil atividades como exposições, cursos, seminários, oficinas, visitas mediadas, shows, concertos, recitais, palestras e exibição de filmes, entre outras atrações. O evento é promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram/Ministério da Cultura) em parceria com os museus brasileiros.
O Dia Internacional dos Museus foi criado em 1977, pelo Conselho Internacional de Museus (ou Icom, na sigla em inglês) com o objetivo de divulgar a importância dos museus para a sociedade. Em 2010, o Dia Internacional de Museus foi comemorado por 95 países, que realizaram quase 30 mil eventos alusivos à data. O Brasil é o país que mais se mobiliza para comemorar a ocasião.


* Texto extraído do blog Remexendo o passado, em 15 de maio de 2011.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Quem conhece a Lei Áurea?

Há 123 anos, o Brasil decretou o fim da escravidão
Por: Cathia Abreu, Instituto Ciência Hoje/RJ
Publicado em 13/05/2011 | Atualizado em 13/05/2011
 
A princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que aboliu a escravidão no Brasil (foto: Wikimedia Commons).
13 de maio de 1888 é uma data marcante na história do Brasil. Neste dia, foi assinada a Lei Áurea, tornando legalmente livres todos os escravos do nosso país. Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança (ufa!), a famosa Princesa Isabel, foi quem assinou a Lei, cujo nobre propósito, infelizmente, não foi cumprido de imediato. Muita gente continuou vivendo sob regime de escravidão por aqui. Será que ainda hoje, por esse Brasil afora, há pessoas sendo exploradas de maneira semelhante? Pesquise e aproveite a data de hoje para refletir!

Um pouquinho sobre a princesa...

Ela nasceu em 29 de julho de 1846 e passou toda a infância no Rio de Janeiro. A Princesa Isabel era herdeira do trono brasileiro e entrou para história ao assinar o documento que punha fim à escravidão no Brasil. Muito ligada a seu pai, Pedro II, ficava à frente do trono sempre que ele se ausentava. Nessas ocasiões, ela era a princesa-regente. Foi neste cargo que Isabel demitiu todo o ministério e contratou pessoas que eram a favor da abolição dos escravos. Assim, na manhã de 13 de maio de 1888, um domingo, ela assinou a Lei Áurea, o que motivou vários dias de festejos em muitas cidades brasileiras.

Cathia AbreuInstittuto Ciência Hoje/RJ

domingo, 8 de maio de 2011

Soldados da Força Expedicionária Brasileira - FEB


SEGUNDA GUERRA:
Mossoró também comemora
Paulo Sérgio Freire
Da Redação

Comemora-se hoje, dia 8 de maio, após 66 anos, a vitória brasileira na 2ª Grande Guerra ocorrida na década de 40. Ontem, no Tiro de Guerra um almoço serviu para registrar o fato que contou com a participação de mais de duzentos mossoroenses, sendo que dez deles lutaram na Itália na batalha de Monte Castello em 1945. O fato é até hoje comemorado e registrado na memória fotográfica e textual existente no Museu Expedicionário João Medeiros Marujo, localizado na sede do TG, em pleno Centro de Mossoró.
As aventuras de mossoroenses numa Europa em guerra têm início em 1942, a cidade ainda era um pequeno e tranquilo vilarejo - com exatos 10.200 habitantes, tranquilidade que seria quebrada com a eclosão da 2ª Guerra Mundial e a entrada do Brasil na batalha. Naquele ano, o país depois de um período de indefinição entre apoiar os chamados Aliados (liderados pelos Estados Unidos) e os países do Eixo (formado pela Alemanha de Hitler e ainda Itália e o Japão), optou pelo apoio à posição Norte - Americana fazendo o Brasil entrar em definitivo na 2ª Guerra Mundial.
Em Mossoró, o então prefeito Padre Mota, seguindo ordens do Governo Brasileiro, passou a convocar todos os jovens maiores de 18 anos a "engordarem" o corpo militar do país. "Ele (Padre Motta) consultava o livro de batismo das Igrejas e observava quem tinha a maior idade, depois era feita a convocação", conta José Maria de Medeiros - presidente do Museu dos Ex-Combatentes de Mossoró. José Maria, que conheceu as histórias da 2ª guerra, através de seu pai, o "marujo" João Medeiros, agricultor do Sítio Hipólito - zona rural da cidade e um dos dez mossoroenses que integraram a Força Expedicionária Brasileira (FEB). "Foi realmente uma aventura perigosa. A maioria das pessoas de Mossoró daquela época trabalhava na agricultura ou na fábrica de óleos Alfredo Fernandes. A cidade não contava com destacamento militar", conta.
Com a convocação, segundo seu Medeiros, os homens eram levados para Natal, onde passavam por um treinamento básico de 90 dias e de lá embarcavam de navio com destino ao Rio de Janeiro - então capital do país, com o objetivo de serem incorporadas as tropas de combate.

COMBATENTES
Inicialmente, os mossoroenses passaram a integrar o 16º RI (Quartel antiaéreo e de vigilância) localizado em Natal. Já os dez que viajaram para Itália com a chegada ao Rio passaram a fazer parte do 2º Batalhão de Infantaria e Engenharia. Na lista dos ex-combatentes estavam João Medeiros (marujo), Antônio Alves Bezerra, Francisco Jacob de Santana, João Ferreira de Melo, Manoel Reinado da Costa, Aldo Ribeiro de Souza, José Benjamim, Pedro Nobre de Medeiros, Pedro Câmara e Major Gutemberg.

Fonte: Jornal De Fato, 08/05/2011

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Formação Continuada do IV módulo do Programa Escola Ativa-PEA


 
Hoje pela manhã no Ginásio de esportes Pedro Ciarlini, no horário de 7:00 as 13:00h, aconteceu o 1º dia de Formação Continuada do IV módulo do Programa Escola Ativa-PEA. O evento contou com a presença do Secretário da Cidadania Prof. Francisco Carlos, da Gerente Executiva da Educação Profª Ieda Chaves, do Secretário de Educação da cidade de Upanema, gestores, supervisores e professores das escolas do campo de Mossoró. 
A Profª Sandra Diógenes Está de Parabéns pela forma como conduziu os trabalhos e pela organização do evento. A nossa equipe esteve representada pelo diretor Luciano Ricardo  e pela Profª Elisabeth Marques, supervisora da nossa escola.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Preservar a Caatinga

O Nordeste não conseguiu, ainda, inserir-se na agenda das grandes questões nacionais, apesar do respaldo político sempre renovado ao governo da República. O sinal mais claro dessa exclusão histórica é o tratamento atribuído ao Bioma Caatinga, até hoje não reconhecido como patrimônio nacional, como ocorre com a Mata Atlântica, a Amazônia brasileira e o Pantanal mato-grossense.

O descuido para com as grandes causas do semiárido é visível, de modo particular, no Congresso Nacional, onde, há 15 anos, tramita a Proposta de Emenda Constitucional nº 504 corrigindo essa falha. Apesar do longo tempo de tramitação, a PEC não avança, nem há interesse demonstrado pelos parlamentares em avançar as etapas burocratizantes do processo legislativo. Nesse ponto, Executivo e Legislativo se nivelam.

A Caatinga corresponde à região semiárida do mundo com a maior biodiversidade, compondo um bioma único por suas peculiaridades. Nem assim, ela conseguiu, até agora, sensibilizar a representação política cearense para impulsionar sua proteção constitucional. Como agravante, a falta de conhecimento dessa realidade ambiental "sui generis" se encarregou de comandar a exploração predatória de seus vastos recursos naturais.

Recentemente, pesquisadores das áreas de ciências da natureza, da Universidade de São Paulo, se deram o trabalho de estimar o hipotético orçamento para custeio da descoberta e descrição formal de todas as espécies de animais da natureza ainda não catalogados. As inversões financeiras, para tanto, se aproximariam do Produto Interno Bruto de Portugal: R$ 430 bilhões. Esse cálculo inicial tem a finalidade de abrir o debate em torno da riqueza desconhecida no campo da fauna.

As primeiras estimativas dos pesquisadores universitários apontam a identificação de dois milhões de animais batizados com a nomenclatura científica, enquanto há cinco milhões de outras espécimes aguardando a caracterização taxonômica. A Caatinga encontra-se, em grande parte, nesse estágio de desconhecimento científico, tanto da fauna como da flora, cuja riqueza, levantada parcialmente pelas primeiras gerações de naturalistas e engenheiros-agrônomos, permitiu o surgimento da agroindústria regional voltada para o mercado externo.

Felizmente, os eventos programados para assinalar, quinta-feira última, o dia nacional da Caatinga, a efeméride não passou em branco. As conferências, os debates e as exposições sobre os estudos da temática retiraram do ambiente de indiferença essa questão relevante para o Nordeste.

Ainda assim, do Bioma Caatinga original, estão extintos mais de 45% de seus recursos originais, fruto da ação humana mediante a adoção da exploração contrária à ordem natural do meio ambiente. A produção científica dos pesquisadores, a educação ambiental e a identificação de riquezas comercialmente lucrativas, sem afetar a natureza, poderão oferecer contribuição capaz de preservar a biodiversidade restante. Isso tudo dependerá de políticas públicas, do engajamento dos centros de saber numa luta continuada e da sociedade para cobrar de quem pode contribuir.

Fonte: Texto publicado na Coluna Opinião do  Jornal Diário do Nordeste em 29/04/11.

domingo, 1 de maio de 2011

Por Jéssica Lipinski, Envolverde, Atualizado: 28/4/2011 20:39

Planeta pode se recuperar de aquecimento em 40 mil anos

A estimativa de recuperação é menor que a calculada anteriormente.
A estimativa de recuperação é menor que a calculada anteriormente.

Estudiosos da Universidade de Purdue, em Indiana, descobriram recentemente que a Terra pode se recuperar do aquecimento global em um espaço de tempo menor do que o calculado anteriormente. Mas isso pode não ser necessariamente uma boa notícia para a população atual, já que, segundo os pesquisadores, o período de recuperação estimado é de 40 mil anos.

O trabalho, liderado pelo professor de ciências terrestres e atmosféricas Gabriel Bowen e publicado na última edição da Nature Geoscience, analisou os níveis dos isótopos carbono-12 e carbono-13 em sedimentos de rocha depositados no solo há 46 milhões de anos, quando o planeta passou por um evento climático que aumentou a temperatura da Terra em cerca de 5°C.

“Durante esse evento pré-histórico bilhões de toneladas de carbono foram lançadas no oceano, na atmosfera e na biosfera, causando um aquecimento de aproximadamente 5°C”, garantiu o cientista. Ele afirma que o evento tem muitas características em comum com o atual aquecimento. “Isso é uma boa analogia com o carbono liberado atualmente a partir dos combustíveis fósseis”.

De acordo com o estudo, calcula-se que o aquecimento global ocorrido nesse período pré-histórico durou cerca de 170 mil anos. Na pesquisa, o professor e seus colaboradores defendem que enfrentando altos níveis de dióxido de carbono na atmosfera e a elevação da temperatura, o planeta de alguma forma aumentou sua capacidade de absorver o CO2 do ar.

Bowen assegurou que a recuperação foi mais rápida do que a que cientistas criam anteriormente. “Nós descobrimos que mais da metade do dióxido de carbono adicionado foi absorvido da atmosfera em um período de 30 mil a 40 mil anos, o que é um terço do tempo que se pensava antes”, observou.

Mas o cientista alerta que assim mesmo o período de tempo é muito longo, de “dezenas de milhares de anos”. Há 20 anos, pesquisadores já tinham conhecimento do evento pré-histórico, mas como o sistema se recuperou e como a atmosfera retornou ao normal ainda é um mistério. “Nós ainda não sabemos exatamente para onde este carbono foi, mas evidências sugerem que foi uma reação muito mais dinâmica do que os modelos tradicionais mostram”.

“Nós precisamos descobrir para onde o carbono foi há milhares de anos para saber aonde ele poderá ir no futuro”, acrescentou o professor. “Essas descobertas mostram que a reação da Terra é muito mais dinâmica do que nós pensávamos e ressalta a importância das retroações no ciclo de carbono”.

Fonte: *Publicado originalmente no site do
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