quinta-feira, 31 de março de 2011

Modelo da gravidade na Terra fornecerá dados oceanográficos e da estrutura interna do planeta

Europeus fornecem a mais exata imagem da gravidade na Terra

Dados enviados por satélite à ESA (Agência Espacial Europeia), durante dois anos, possibilitaram o estudo preciso da gravidade do planeta Terra de uma forma inédita.
Os cientistas agora detêm um dos mais exatos modelos geoide (forma mais aproximada do nosso planeta, visto que ele não é totalmente redondo) do lugar onde vivemos.

ESA/HPF/DLR
Modelo da gravidade na Terra fornecerá dados oceanográficos e da estrutura interna do planeta
A imagem foi divulgada nesta quarta-feira durante uma conferência em Munique (Alemanha) --para ver uma versão animada, acesse aqui.
No estudo apresentado pela ESA, com imagens fornecidas pelo satélite Goce (sigla em inglês de Explorador da Circulação Oceânica e do Campo Gravitacional), considerou-se a gravidade do geoide sem a ação de marés e de correntes oceânicas.
O modelo serve como referência para medir a movimentação dos oceanos, a mudança do nível do mar e a dinâmica do gelo, o que pode abrir precedente para entender com maior profundidade as mudanças climáticas.
Além desses dados oceanográficos, também servirá para o estudo da estrutura interna do planeta --como os processos que levam à formação de terremotos de grande magnitude e que podem provocar danos devastadores, como aconteceu com o Japão no sismo de 11 de março.
Do espaço, é praticamente impossível para os satélites observarem a dinâmica dos tremores, visto que o movimento das placas tectônicas ocorre abaixo do nível dos oceanos.
Contudo, explica a ESA em seu site, os tremores costumam deixar um "rastro" na gravidade do planeta, o que pode ajudar a entender o mecanismo de um terremoto e, quem sabe, antecipar sua ocorrência.
Fonte: Yahoo.com.br 

domingo, 27 de março de 2011

Algumas considerações sobre a Globalização


Nos últimos quinze anos, a aeconomia mundial passou por grandes transformações. A Guerra Fria acabou e o capitalismo expandiu-se para países do antigo bloco socialista. Ao mesmo tempo, a maioria das nações abriu suas economias, o que estimulou a entrada de investimentos externos e o aumento das exportações.
Organismos como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, além de governos liberais e empresas multinacionais, difundiram a idéia de que a abertura econômica e a redução do papel do Estado nas economias, por meio das privatizações, era o caminho para o desenvolvimento de todas as nações.
Início das Mudanças
O termo “globalização” passou a ser utilizado para descrever essa realidade de crescente interdependência entre governos, empresas, movimentos sociais e individuais. Entretanto, o fenômeno não é tão recente assim.
Diferentes ciclos de globalização sucederan-se no mundo, desde a Antiguidade. Entre os séculos XV e XVII, houve uma radical mudança de escala. As grandes navegações, a colonização de novas terras, o estabelecimento de rotas comerciais planetárias e a intensa acumulação de capitais preparam o terreno para o surgimento de uma economia capitalista mundial. A Revolução Industrial, no fim do século XVIII, a expansão das áreas industrializadas e das comunicações, no século XX, definiram novas etapas desse mesmo processo.
Hoje, a economia ficou muito mais integrada. Cadeias de produção e fluxos de capital e mercadorias interligam nações distantes. O processo foi estimulado por novas tecnologias de informática e telecomunicações. Os capitais podem fluir imediatamente de um ponto a outro do planeta, em busca de taxas de remuneração mais atrativas. Com isso, os países também se tornaram reféns da conjutura mundial. Uma alteração de juros nos Estados Unidos (EUA) ou um aumento nos preços do petróleo passaram a repercutir quase instantaneamente no resto do mundo.
Se a globalização envolve uma interdependência real entre economias e sociedades, ela também acenou com perpectivas que não se concretizaram. Imaginou-se um mundo plenamente integrado e sem fronteiras, no qual o próprio conceito de nação seria abolido. Para isso, os países deveriam eleiminar entraves aos capitais e produtos externos. Novas tecnologias e métodos gerenciais promoveriam, por si sós, o aumento geral da produtividade, o bem –estar dos indivíduos e a redução das disparidades entre os países.
Desigualdades
Ao contrário disso, os países industrilizados continuaram prosperando mais que as nações em desenvolvimento. Se em 1990 a renda média dos 20% mais ricos da economia mundial era 60 vezes maior do que a dos 20% mais pobres, em 1999 ela passou a corresponder a 74 vezes. Um dos motivos do agravamento dessas diferenças é a política protencionista praticada pelas nações desenvolvidas, que concedem subsídios para a indústria e a agricultura e dificultam a entrada de mrcadorias vindas de outros países. Com isso, os países em desenvolvimento para os quais os produtos agrícolas têm grande importância na balança comercial, enfrentam dificuldade em exportar. Só em 2002, os agricultres dos países ricos receberam subsidios de 350 bilhões de dólares. Essa injeção de dinheiro na produção derruba o preço final das mercadorias. Assim, não há concorrência que sobreviva. Uma das consequencias é que quase dois terços das vendas mundiais continuam sendo praticadas pelas nações desenvolvidas.

sábado, 26 de março de 2011

Professores do ensino básico público terão bolsas de mestrado pela Capes

O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira (21/3) a criação de bolsas de mestrado à distância para professores da educação básica por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A condição para aquisição do benefício será a permanência de, no mínimo, cinco anos na rede pública de ensino. O anúncio foi feito na cerimônia de outorga da Ordem Nacional do Mérito a 11 educadoras brasileiras, no Palácio do Planalto.
O ministro informou que os cursos deverão ser nas áreas de disciplinas aplicadas na educação, como matemática e biologia, por exemplo, e que além de garantir a melhoria da educação por meio do aperfeiçoamento dos professores, a medida visa incentivar o aumento da oferta dos cursos de mestrado para educadores. Haddad disse que a intenção é que as universidades reajam à provocação feita pelo MEC e ofereçam mais cursos.
“Queremos garantir o prosseguimento do estudo do professor, agora com mais que uma especialização. Seguindo a experiência dos países desenvolvidos do ponto de vista educacional, nós vamos estender as bolsas de mestrado para os profissionais da escola pública que tenham interesse neste diploma ”, explicou o ministro.
A cada mês de março, o benefício será liberado e terá vigência máxima de 24 meses. Existe, também, a possibilidade de concessão de bolsas para mestrados presenciais, desde que em cursos aprovados pela Capes e consideradas algumas situações de interesse específico do Estado. O não cumprimento do compromisso de cinco anos de exercício em escola pública, após o curso de mestrado a distância, implicará a devolução dos recursos.
Fernando Haddad frisou, ainda, que será permitido aos professores acumular o salário e o valor da bolsa, uma vez que o mestrado não exigirá dedicação exclusiva. A medida faz parte de um conjunto de ações para elevar a qualidade da educação básica, definida pelo MEC como “área excepcionalmente priorizada”. A portaria que normatiza a concessão dessas bolsas será publicado no Diário Oficial da União de amanhã (22/3).
Obama no Brasil – Durante entrevista coletiva, o ministro da Educação afirmou que, em conversa com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que esteve em Brasília no último sábado (19/3), surgiu a proposta de ampliar o intercâmbio de estudantes e docentes entre Brasil e EUA. A meta “para ser alcançada em alguns anos”, informou Haddad, é atingir a marca de 100 mil intercambistas.

fonte: Blog do Planalto

quarta-feira, 16 de março de 2011

Dengue sai pra lá!

Cuidado com a dengue
não podemos vacilar
pneus velhos e garrafas secas
encostadas com água parada
nem pensar.

Se você ama sua vida então
vamos lutar e com o mosquito
da dengue acabar
em qualquer tiquinho de água
ele pode procriar.

Se a gente vacilar a morte ela
pode nos levar
então lá vai algumas dicas como
a dengue não pegar

Encha pratinhos de plantas com
bastante areia
derrame água de pneus velhos
garrafas com boca para baixo
caixas de águas bem tampadas.

Não podemos esquecer nessa luta
temos que vencer.

Aluna: Maria do Céu Leopoldo Nascimento      Turma:  9º Ano "A"

Atividade realizada na disciplina de Língua Portuguesa, ministrada pela Professora Jeane Mendes Pinheiro.

domingo, 6 de março de 2011

CARNAVAL - um pouco de História.

A história do carnaval começa no princípio da nossa civilização, na origem dos rituais, nas celebrações da fertilidade e da colheita nas primeiras lavouras, às margens do Nilo, há seis mil anos atrás.Os primeiros agricultores exerciam a capacidade humana, que já nas nas cavernas se distingiuia em volta da fogueira, da dança, da música, da celebração...

Foram na intenção da Deusa Isis, no Egito Antigo, as primeiras celebrações carnavalescas.Com a evolução da sociedade grega evoluiram os rituais, acrescidos da bebida e do sexo, nos cultos ao Deus Dionisus com as celebrações dionisíacas.

Na Roma Antiga bacanais, saturnais e lupercais festejavam os Deuses Baco, Saturno e Pã. A Sociedade Clássica acrescenta ainda uma função política de distenção social às celebrações, tolerando o espírito satírico, a crítica aos governos e governantes nos festejos.

A civilização judaico cristã fundamentada na abstinência, na culpa, no pecado, no castigo, na penitência e na redenção renega e condena o carnaval e muito embora seus principais representantes fossem contrários à sua realização, no séc. XV, o Papa Paulo II contribuiu para a sua evolução imprimindo uma mudança estética ao introduzir o baile de máscaras quando permitiu que em frente ao seu palácio, na Via Lata, se realizasse o carnaval romano. Como a Igreja proibira as manifestações sexuais no festejo, novas manifestações adquiriram forma: corridas, desfiles, fantasias, deboche e morbidez. Estava reduzido o carnaval à celebração ordeira, de carater artístico, com bailes e desfiles alegóricos. 

Depois do Egito, o primeiro, do segundo em Grécia e Roma Antigas e do terceiro, no Renascimento Europeu, particularmente em Veneza, o Carnaval encontra no Rio de Janeiro o seu quarto centro de excelência resgatando o espírito de Baco e Dionisus em tese de Hiram Araújo, estudioso do carnaval e do samba, ao contar uma história que completa seu sexto milênio e que acompanha a própria história da humanidade, a história do carnaval, considerando os seus Centros de Excelência,  dividida em quatro períodos: o Originário, (4.000 anos  a.C. ao século VII a.C.), o Pagão, (do século VII a.C. ao século VI d.C.), o Cristão ( do século VI d.C. ao século XVIII d.C.) e o Contemporâneo (do século XVIII d.C. ao século XX). 

Para saber mais, clique no título.
Fonte: http://artes.com/carnaval/historia.html

terça-feira, 1 de março de 2011

Nova doença transmitida pelo mosquito da dengue chega ao Brasil

Três brasileiros foram diagnosticados com uma nova doença vinda do Sudeste Asiático e que é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue: a chikungunya. Esta é a primeira vez que a presença da chikungunya é confirmada no país.

O primeiro caso confirmado, em 25 de agosto, foi de um surfista do Rio de Janeiro, de 41 anos, que esteve na Indonésia.

O segundo caso, um homem de São Paulo, com 55 anos, que também esteve na Indonésia, foi diagnosticado em 29 de setembro. O terceiro caso, confirmado dia 3 de dezembro, é de uma mulher. Ela tem 25 anos, mora em São Paulo e viajou para a Índia.

Eles entraram no Brasil infectados pelo vírus. A doença é transmitida também pelo Aedes albopictus, o mosquito transmissor da febre amarela.

O professor Pedro Tauil, do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade de Brasília, integra equipe do Ministério da Saúde que investiga a entrada do vírus no Brasil. Em entrevista à agência de notícias da UNB (Universidade de Brasília), ele explica como se contrai, os sintomas, tratamento e seu poder de letalidade.

Segundo ele, os sintomas são parecidos, mas não os mesmos da dengue. Se resumem a febre de 39 graus, dores pelo corpo e, principalmente, dores articulares, que são prolongadas. Pode ser grave, mas são bem mais raros que nos casos de dengue. Apesar de não ser tão letal quanto à dengue, a pessoa precisa tomar analgésicos, e até corticoides para aliviar as dores.

A doença leva ao menos sete dias para se manifestar. Se a pessoa infectada for picada por um outro mosquito, esse mosquito se infecta e passa para outros, de 7 a 10 dias. Isso acontece para a dengue e a chikungunya, explica Tauil.

No entanto, para o pesquisador a aparição da doença no país não é motivo de pânico, pois ela tende a ser mais leve do que a dengue. O ideal é acabar com focos de proliferação do mosquito.

- Agora, não é o momento para se criar pânico, primeiro porque é uma doença aparentemente mais benigna que dengue.

Casos importados já chegaram e provavelmente vão chegar outros, enquanto ninguém tem pretensões de acabar com o Aedes aegytpi e o Aedes albopictus. O mais importante para prevenir é evitar o mosquito.

Fonte: Portal R7 Notícias.