segunda-feira, 27 de abril de 2009

Criptologia

Apesar de a criptologia estar bastante avançada na época, em 50 a.C. César usava um sistema bastante simples de substituição. Suetônio, escritor romano que viveu no início da era cristã (69 d.C.), em Vida dos Césares, escreveu a biografia dos imperadores romanos, de Júlio César a Domiciano.

Conta que Júlio César usava na sua correspondência particular um código de substituição no qual cada letra da mensagem original era substituída pela letra que a seguia em três posições no alfabeto: a letra A era substituída por D, a B por E, e assim sucessivamente.

Hoje em dia, porém, a denominação de Código de César é utilizada para qualquer cifra na qual cada letra da mensagem clara seja substituída por outra deslocada um número fixo de posições, não necessariamente três. Um exemplo é o código que, ainda segundo Suetônio, era usado por Augusto, onde a letra A era substituída por B, a B por C e assim sucessivamente.

Como o alfabeto romano possui 26 letras, é possível obter 26 alfabetos cifrantes diferentes, dos quais um (o do deslocamento zero) não altera a mensagem original. Cada um destes alfabetos cifrantes é conhecido como Alfabeto de César.

  • Origem: Usada pelo imperador romano Júlio César em 50 a.C.
  • Classe: Substituição Simples.
  • Tipo: Monoalfabética (porque usa apenas UM alfabeto cifrante) Monogrâmica (porque trata cada UM dos caracteres individualmente).
  • Segurança: Baixíssima
  • Uso: Aplicável apenas em textos muito curtos.
  • Criptoanálise: Uma simples criptoanálise baseada na característica estatística da língua é suficiente para decifrar o texto.
Como codificar / descodificar:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z A B C

fonte: www.numaboa.com

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