sábado, 10 de agosto de 2013

Dia do Estudante




Ontem foi comemorado o Dia do Estudante no espaço de lazer do Sindiserpum.

Foi um momento de muita descontração para todos os alunos, professores e funcionários que fizeram-se presentes nesta manhã maravilhosa.

 Os alunos jogaram bola, tomaram banho de piscina e depois foi servido um lanche.

Eventos deste tipo, estimula bastante a todos que fazem a educação acontecer de forma saudável e harmoniosa entre todos nós. A equipe está de parabéns mais uma vez por mais um evento realizado com sucesso.

A Escola Genildo Miranda faz e acontece.

*texto da professora Jeane Mendes

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Palestra Educação Para o Transito

SEMANA DE TRÂNSITO ALERTA PARA EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Alertar a sociedade sobre suas responsabilidades e diminuir a violência no trânsito são alguns dos objetivos da Semana Nacional de Trânsito, realizada pela Prefeitura de Mossoró. 

Os professores de nossa escola realizaram um trabalho educativo juntamento com os alunos sobre o tema:





segunda-feira, 5 de agosto de 2013

O Bispo na Escola


Hoje pela manhã o bispo diocesano Dom Mariano Manzana visitou a nossa comunidade rural (Lajedo) e conversou com alunos, pais e professores na capela de São Sebastião.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Palestra Alimentação Saudável

Hoje pela manhã foi realizada a Palestra Alimentação Saudável pela Enfermeira Josélia Maria, da UBS Elias Honorato,  da localidade de Alagoinha.

A palestra faz parte do ciclo de palestras programadas para o ano de 2013.



Boa Alimentação é sinônimo de vida saudável.

Obesidade é uma doença crônica multifatorial, na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde. É resultado do balanço energético positivo, ou seja, a ingestão alimentar é superior ao gasto energético. É consequência das mudanças no estilo de vida moderno como falta de tempo e estresse (ou stress) e dos hábitos alimentares: comidas prontas, alimentos industrializados ricos em colesterol e gorduras saturadas. Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública: o excesso de peso predispõe o organismo a uma série de doenças, em particular doença cardiovascular, diabetes mellitus tipo 2, apneia do sono e osteo-artrite.
Desde a década passada (2004), na Assembleia Mundial de Saúde (OMS) que o Brasil vem propondo ações e políticas de alimentação saudável e práticas de atividades físicas frequente. Prevenir erros na alimentação e combater o sedentarismo “evita doenças degenerativas e cardiovasculares”. 
Alimentação equilibrada é aquela que fornece para o nosso corpo todos os nutrientes que ele necessita para o bom funcionamento da nossa mente e corpo mantendo a nossa saúde. A alimentação deve conter variedades de alimentos para que satisfaça todas as necessidades do corpo. Os nutrientes que o nosso corpo necessita são as proteínas, carboidratos, vitaminas, sais minerais, gorduras, fibras e água. O importante não é a quantidade e sim a qualidade do alimento, seu valor energético e nutricional. Comer bem não é comer demais.
Os alimentos que mais devemos consumir para manter uma alimentação equilibrada são os cereais de preferência os integrais, pães, pois estes são os que fornecem energia e calor para o corpo, depois as hortaliças, vegetais e as frutas, pois esses fornecem todas as vitaminas, sais minerais e fibras que necessitamos. Os leites, iogurtes e queijos, carnes, aves, peixes, ovos, feijão, nozes que são os alimentos fonte de proteínas e minerais. Pratos coloridos e variados: os alimentos mais coloridos são ricos em substancias essenciais para a saúde, o colorido dos alimentos contêm diferentes combinações de substâncias conhecidas como antioxidantes e outros compostos bioativos fundamentais para a saúde. Também devemos consumir os óleos como o azeite que é uma gordura boa para o nosso corpo. Esses são alimentos que podem ser consumidos em uma quantidade boa para uma alimentação equilibrada.
Devemos evitar os óleos de soja, de algodão, de amendoim, também os doces e as gorduras. Pois esses não são tão benéficos a nossa saúde. E nunca devemos esquecer-nos de consumir no mínimo 2 litros de água por dia, nem pular nenhuma refeição. Devemos ingerir alimentos em intervalos de 3 a 4 horas para evitar comer demasiado. A sensação de forme estimula a comer mais do que o necessário.

 A mastigação correta, a contração muscular serve de estímulo à liberação de substâncias responsáveis pela sensação de saciedade. Antes de engolir a comida, abra e feche o maxilar por pelo menos 30 vezes em cada ida do talher aos lábios. Isso vale, principalmente, para os alimentos sólidos. Tenha calma na hora da refeição. O intervalo entre uma garfada e outra deve ser de aproximadamente 20 segundos e deve ser em ambiente agradável e tranquilo. Mais do que a quantidade de dentadas, a maneira como a comida é distribuída dentro da boca pode diminuir o apetite. O contato do alimento com toda a cavidade bucal é importante para gerar saciedade. Por isso, a dica é usar a língua para dividir o alimento entre os dois cantos da boca. Ao longo da mastigação, reveze-os de lugar. 
Nunca devemos:
Ultrapassar os horários das refeições – fome excessiva;
Comer chocolates, biscoitos recheados ou salgados, bolos e doces;
Lanchar na frente do computador ou da tv;
Deixar de beber água ou beber em pouca quantidade (inferior a 2l diários);
Abusar do café;
Consumir bebidas alcoólicas;
Usar temperos industrializados;


segunda-feira, 1 de julho de 2013

O que é bullying?


No dia 01 de julho, os professores Hugo Arnaud Mendes e José Lima Dias Júnior ministraram a palestra: O que é bullying? na Escola Municipal Genildo Miranda, cujo os objetivos visavam:

Momentos da palestra: professor Lima Júnior e a supervisora Elisabeth

  • Conscientização das diferenças entre pessoas, mostrando que a diversidade não implica inferioridade;
  • Compreender que o preconceito é discriminação;
  • Promover autoestima através do autoconhecimento e liberdade de expressão;
  • Trabalhar noção de cidadania, igualdade de direitos e deveres;
  • Desenvolver o respeito ao outro, respeito a si mesmo e de solidariedade humana;
  • Conscientizar o aluno de que vivemos em uma sociedade multicultural e pluriétnica;
  • Estimular o educando a atitudes de tolerância e respeito em relação ao outro;
  • Questionar o etnocentrismo;
  • Tomar posição diante de questões sociais e relativas a cidadania;
  • Respeitar e valorizar a diversidade cultural;
  • Assumir atitudes étnicas e compromissos;
  • Trocar ideias e informações, colaborando na criação coletiva;
  • Valorizar o debate e saber respeitar as várias opiniões surgidas. 



Professor Hugo Arnaud indaga sobre as várias formas de bullying


Foi pensando em coibir atitudes preconceituosas e discriminatórias que o referido tema foi proposto para a comunidade escolar. Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos.
O bullying é um comportamento consciente, intencional, deliberado,  hostil e repetido, de uma ou mais pessoas, cuja intenção é ferir outros. Bullying pode assumir várias formas e pode incluir diferentes comportamentos, tais como: 
  • Violência e ataques físicos;
  • Gozações verbais, apelidos e insultos;
  • Ameaças e intimidações;
  • Extorsão ou roubo de dinheiro e pertences;
  • Exclusão do grupo de colegas. 

No que consiste o bullying?

O bullying tem como objetivo intimidar ou agredir qualquer pessoa incapaz de se defender.

Onde pode aparecer o bullying?

Pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, família, entre vizinhos e em locais de trabalho.

A palestra foi dividida em dois momentos de 100 minutos cada. No primeiro momento, os alunos do 8º e 9º Ano foram submetidos a conversação com os palestrantes. No segundo momento, os alunos do 6º e 7º Ano tiveram acesso as informações e questionamentos. 

Alunos 


Atentos as informações
 

Durante o período da palestra, os alunos tiveram oportunidade de questionar com os professores e descobriram que inúmeras ações pode estar presente ao Bullying, tais como: colocar apelidos, ofender, ridicularizar, humilhar, fazer sofrer, perseguir, assediar, aterrorizar, amedrontar, dominar, agredir, bater, chutar, empurrar, excluir, isolar, intimidar, ferir, roubar, quebrar pertences e escondê-los.

Além disso, os alunos detectaram alguns efeitos do bullying, tais como:

  • Depressão;
  • Stress de desordem pós-traumática;
  • Tornar-se também um agressor;
  • Ansiedade;
  • Problemas gástricos;
  • Dores não-especificadas;
  • Perda da autoestima;
  • Medo de expressar emoções;
  • Problemas de relacionamento;
  • Abuso de drogas e álcool;
  • Automutilação, suicídio etc.
 Efeitos do bullying na escola:

  • Níveis elevados de evasão;
  • Alta rotatividade do quadro de pessoal, devido os atos de violência que causam medo;
  • Desrespeito pelos professores, direção, supervisão e funcionários;
  • Porte de arma por parte de crianças e adolescentes visando proteção.
Professores Lima Júnior e Hugo Arnaud


Ao finalizar o evento todos passaram a entender que o respeito é a base de qualquer tipo de relação humana. Como ficou constatado nas observações dos alunos, temos que destruir preconceitos e valorizar o respeito às diferenças. Portanto, temos que aprender a conhecer e a lidar com nossos próprios desejos, necessidades e emoções sem causar danos ao outro.


Hugo Arnaud Mendes e José Lima Dias Júnior, são professores da Escola Municipal Genildo Miranda, onde lecionam as disciplinas Matemática (Hugo) e História/Geografia/Ensino Religioso (Lima Júnior).




sexta-feira, 28 de junho de 2013

Festa Junina

          Tendo em vista a preservação histórica - cultural do povo brasileiro, colocamos as festas juninas como objeto de estudo para que os alunos possam pesquisar sobre o tema a fim de conhecer e compreender como as festas chegaram ao Brasil e como cada região adequou-a a sua cultura e a sua realidade.



quinta-feira, 27 de junho de 2013

Lixo: uma questão de consciência


Para ampliar a consciência socioambiental de todos os estudantes, a Escola Municipal Genildo Miranda, por sugestão da supervisora Elisabeth Marques, elaborou uma palestra, cujo o tema Lixo: uma questão de consciência, proferida pelo prof. José Lima Dias Júnior, abordou conceitos de cidadania, sustentabilidade, impacto ambiental, consumo consciente, lixo, educação ambiental e muitos outros, a fim de ajudar os alunos e professores a trazer a questão da sustentabilidade para o dia a dia da escola.


Prof. Lima Júnior

 A referida palestra teve como objetivos:

- Conscientizar os alunos sobre a enorme quantidade de lixo produzida diariamente pelos  seres humanos.
- Apresentar algumas possibilidades de redução na produção diária de lixo.

Alunos no momento da palestra

De acordo com informações do Ministério do Meio Ambiente, as cidades brasileiras produzem 161.084 mil toneladas de resíduos sólidos por dia. O grande problema do Brasil, contudo, não está apenas na quantidade de lixo produzida, mas na destinação dos resíduos. O que fazer com todo esse lixo? Vale lembrar que os dados oficiais mostram somente a quantidade de lixo produzida nas cidades, sem levar em consideração o que é produzido na zona rural, nem a destinação desses dejetos.

Procurando acompanhar as mudanças, os novos tempos, muitos têm pensado a Educação Ambiental como ferramenta que através de uma ação pedagógica promova entre os educandos mudanças no seu modo de perceber o mundo e entender o lugar onde vivem. Ainda que a percepção sobre as mudanças ambientais na sociedade sejam mais lentas, ela certamente muda, e, eventualmente, até para melhor, caso tenhamos uma consciência ambiental capaz de se contrapor uma prática de degradação da natureza. Partindo deste pressuposto, podemos observar que a EA tem um papel relevante nesta questão, uma vez que se torna indispensável na formação de uma consciência ambiental, isto é, numa postura ética diante do meio natural. Da relação que o homem estabelece com a natureza

Abaixo segue o texto que foi produzido a partir das inquietações e observações feitas pelos alunos das disciplinas de História e Geografia (6º ao 9º Ano).


Por uma educação ambiental

 
Lixo jogado às margens da estrada da Comunidade do Lajedo, zona rural de Mossoró.

A conservação do meio ambiente só será possível se houver uma ampla mudança na cultura e na maneira como os seres humanos se relacionam entre si e com a natureza.
As grandes transformações econômicas ocorridas no final do século XX causaram muita perplexidade entre ambientalistas e pesquisadores, criando, em certos círculos, atitudes de preocupação com relação aos problemas ambientais que vem atingindo o planeta Terra.
 
Por outro lado, diante da difusão das novas tecnologias globais e do consumo desenfreado, onde através do lucro e do enriquecimento, “o homem justificou uma política de exploração exaustiva e sem controle dos recursos naturais, motivada pela ideologia do progresso” (JUNGES, 2004, p.11), questiona-se e até duvida-se da existência dos ecossistemas diante da ação predatória do homem.

Procurando acompanhar as mudanças, os novos tempos, muitos têm pensado a educação ambiental como ferramenta que através de uma ação pedagógica promova entre os educando mudanças no seu modo de perceber o mundo e de entender o lugar onde vivem. Ainda que a percepção sobre as mudanças ambientais na sociedade sejam mais lentas, ela certamente muda, e, eventualmente, até para melhor, caso tenhamos uma consciência ambiental capaz de se contrapor uma prática de degradação da natureza.

Assim, a educação tem um papel relevante nesta questão, uma vez que se torna indispensável na formação de uma consciência ambiental, isto é, numa postura ética diante do meio natural. Na sala de aula, o pensamento analítico é substituído por  “achismos”, que sem uma conduta mais séria, educadores inábeis e incompetentes mantém o status quo

Portanto, em qualquer latitude do planeta os sinais de degradação são visíveis aos nossos olhos. Hoje, pagamos muito caro pela nossa insensatez. Após a Segunda Guerra Mundial, vimos despontar a cultura de massa, fundamentada por um modelo de mundo voltado para o consumismo sem limites. Deste modo, é preciso, nesse momento, mostrar que é possível desenvolver uma prática de ensino ambiental (socialmente responsável e transformadora) adequada aos novos tempos. 

O grande desafio ambiental que se apresenta neste novo milênio é adaptar nosso olhar às exigências do mundo real sem sermos tragados pelas ilusões da onda neoliberal. Mas, de criarmos uma “ética ecológica” que contemple um comprometimento com a diminuição da destruição dos ecossistemas, das desigualdades sociais, assim como da promoção dos valores humanistas.

Diante do pragmatismo e do materialismo dos novos tempos, as escolas parecem ter esquecido a formação humanistas dos alunos. Entretanto, as propostas curriculares (vistas como inadequadas e ultrapassadas) devem estar ligadas às realidades nacional e local como forma de transforma a realidade em curso.

Queiram ou não, é impossível negar a relevância, sempre atual, da educação ambiental. Ela deve ser referência. É preciso, portanto, que seja introduzida no currículo escola e que seja bem ensinada. Num momento em que relevantes mudanças vêm ocorrendo na área ambiental, muitas escolas parecem caminhar na contramão da Educação Ambiental. Essa contramão é perceptível principalmente no ensino fundamental e médio de certas escolas que não ver com prioridade esta disciplina.

A crise ambiental é uma realidade mundial. Portanto, não podemos fechar os olhos diante dessa situação. Muitos professores abandonam ou se negam a questionar tais assuntos, alegando ser atribuição dos órgãos governamentais (Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, Secretárias de Meio Ambiente, etc.) instruírem a sociedade e não eles. Claro que uma parte da responsabilidade disso cabe a esses órgãos, mas, também cabe aos professores exercerem reflexões e práticas pedagógicas em sala de aula que façam efeito na vida social. 
 
A presença do homem civilizado tem causado terríveis males: destruímos a natureza, submetemos e excluímos o próximo, deixamos com  fome um terço da população mundial, etc. Porém, cada ser humano tem que se perceber, de fato, como sujeito histórico. Que mediante as relações sociais e culturais construímos  conhecimentos, crenças, artes, leis, moral, códigos éticos, costumes, etc., isto é,  nosso modo de pensar e agir. Pois, como membros da espécie humana, produzimos e, portanto, temos condições reais para combater com mais eficiência o que nos atingem. Assim, é necessário um desenvolvimento sustentável que possibilite a manutenção da vida na Terra. Logo, a educação ambiental nos serve para compreender o que nos cerca, isto é, as degradações e alterações ambientais.

Para entender ainda melhor a importância da educação ambiental nos dias de hoje, é preciso ter bem claro que devemos estar preparado para enfrentar os desafios e ocupar um espaço na sociedade globalizada sob o risco de sermos sufocados por ela.  Por isso, é que a escola tem um papel fundamental no processo de humanização do homem, ou seja, no sentido de fazê-lo perceber em sua organização social de produção.

Assim, o “saber cuidar” (BOFF), depende de uma prática educativa (educação ambiental) que oportunize a sociedade a aquisição de novas posturas, novos valores. Afinal, os países  que não agirem a favor do desenvolvimento sustentável ficarão  fadados a distanciar cada vez mais daqueles, ricos ou não, que colocam a educação com prioridade real.

É necessário, portanto, que a Educação Ambiental seja valorizada e que os educadores conscientizem-se de sua responsabilidade social perante os educandos, preocupando-se em ajuda-los a compreender e melhorar o mundo em que vivemos.

 
O efeito provocado pela intervenção humana sobre o meio ambiente é chamado de impacto ambiental. Como parte integrante de um ambiente natural, o ser humano, vem ao  longo do tempo transformando a paisagem.


 Essa alteração do ambiente se dá devido à explosão demográfica e o consumo crescente de energia, o que vem proporcionando impacto sobre o meio ambiente. Assim, algumas atividades humanas provocam efeitos negativos sobre o meio ambiente. Podemos destacar o desmatamento, que tem provado perda de biodiversidade; a extração sem controle de minérios para a construção pode esgotar os recursos em curto prazo e, além disso, alterar seriamente a paisagem.

 
Apesar de nos últimos anos ter surgido uma conscientização em nível mundial sobre a proteção da natureza, ainda é visível às alterações humanas os ecossistemas, tais como o desmatamento, a erosão, a poluição hídrica, atmosférica, do solo, etc. Porém, diversos encontros e conferências, além dos grandes acordos internacionais, são realizados em busca de soluções coletivas para os problemas ambientais.

As atuações da comunidade internacional pela biodiversidade tem levado, em parte,  a diminuição da degradação ocorrida nos ecossistemas. Para que isso ocorra, é necessário introduzir alterações significativas nas políticas, instituições e práticas que se realizam na atualidade.

A luta por uma consciência ecológica é dever de todos. Assim, é possível despertar uma consciência ecológica para os problemas ambientais da atualidade. Com essa consciência, os cidadãos podem chamar a atenção do poder público para a necessidade de atitudes preservacionistas. Assim sendo, a preocupação com o uso e a preservação dos recursos naturais, tanto por parte da sociedade como do poder público deve se pautar numa ética ambiental. A preocupação com a proteção do meio ambiente, a defesa e a conservação das espécies animais e vegetais, o uso do solo de forma racional deve ser uma obrigação de natureza moral e prática para todos. 

Em razão do modelo econômico atual  é imprescindível encontrar respostas aos problemas ambientais e sociais ocasionados por tal modelo. Com isso, a solução para tais problemas  necessita de uma estratégia global que se fundamente no modelo (desenvolvimento) sustentável e na educação ambiental. Deste modo, não podemos mais utilizar uma intervenção corretiva depois que a degradação já ocorrera. É preciso prevenir os problemas atuais globais, que afetam todos os países do planeta, buscando soluções coletivas, com políticas comuns eficientes baseadas em acordos entre as sociedades, portanto, capazes de darem conta de suas próprias necessidades.

Mesmo sabendo que em alguns casos, as extinções são naturais; em outros, devem-se à ação humana. Ação essa irracional, exagerada e avassaladora. Devemos ter maior sensibilidade diante do problema do meio ambiente na sociedade. Creio que a prática de atitudes éticas positivas mediante a interpretação e compreensão do ambiente. Assim, é necessária uma educação ambiental para que a sociedade compreenda as ações humanas no meio natural.

Conforme a Comissão de Educação da UNESCO reunida em Paris, em 1970, definiu a educação ambiental como:
 
“A educação ambiental é o processo que consiste em reconhecer valores e definir conceitos com o objetivo de promover as habilidades e atitudes necessárias para compreender e avaliar as interações entre o ser humano, sua cultura e seu meio biofísico. A educação ambiental implica também a participação ativa no momento de tomar decisões e na própria elaboração de um código de comportamento com respeito a questões relacionadas com a qualidade do ambiente”.

A implantação de um modelo sustentável  que permita um desenvolvimento sustentável, isto é, um desenvolvimento em que se respeitem o meio ambiente e o uso dos recursos naturais para as gerações humanas presentes e futuras só é possível de tivermos uma consciência ecológica pautada na educação ambiental. 

A necessidade de uma estratégia global é evidente, já que precisamos pensar a exploração e consumo dos recursos naturais não só como um problema ambiental, mas também como uma crise global, que afeta tanto o plano ambiental quanto o social e o econômico.

O aparecimento da espécie humana provocou mudanças que afetaram o planeta ao longo de sua existência. A excessiva produção industrial e o consumo desenfreado têm acarretado no aumento da quantidade de resíduos sólidos urbanos e rurais provocando grande impacto ambiental.

O excesso de resíduos sólidos é um dos principais problemas nas sociedades desenvolvidas.  Embora haja evidentes diferenças regionais e também entre o ambiente urbano e rural, é preciso uma ação conjunta da sociedade, do poder público e do setor produtivo, num esforço encontrar uma saída para o destino do lixo (resíduos sólidos).

Assim, cabe ao poder público municipal a responsabilidade pela coleta do lixo, bem como seu tratamento adequado e destinação. No entanto, o que se ver na maioria dos municípios brasileiros são lixões a céu aberto, ocasionando uma situação precária, o que implica sérios danos ambientais. Na comunidade rural do Lajedo, os resíduos são lançados no ambiente na forma sólida (lixo), o que pode no futuro, influir sobre a saúde da população e sobre o funcionamento do bioma caatinga. 

Com isso, é imprescindível que o poder público crie um modelo de gestão dos resíduos sólidos urbanos ou rurais que viabilize uma melhor qualidade de vida a população.  Caso, contrário caminhará para um futuro desolador, pois, estaríamos produzindo “modificações irreversíveis no ambiente que alterando a vida e provocam o mau funcionamento e a morte dos ecossistemas.” (CALDINI JUNIOR, Nelson (trad.). Enciclopédia do Estudante: Ecologia. São Paulo: Moderna, 2008, v.3).

Diante disso, é necessário que as pessoas e as indústrias se conscientizem ecologicamente, no sentido de modificarem seus comportamentos e procedimentos de produção, buscando gerar menos resíduos. Não desperdiçar e reaproveitar parte dos resíduos, assim como recicla-los para sua utilização seria uma forma ecologicamente correta de causar menos impacto no ambiente. No entanto, no caso da comunidade do Lajedo, o despejo dos resíduos sólidos em lixões podem provocar impactos ambientais tanto no solo, na biosfera e na paisagem.

O crescimento demográfico atual implica um problema ambiental devido à possibilidade do esgotamento dos recursos naturais do planeta.  Consequentemente, haverá um aumento do consumo e da produção de resíduos. Assim, para melhorar as condições urbanas e de planejar seu desenvolvimento são necessárias as cidades um modelo sustentável de gestão do espaço urbano e rural. Assim, a aglomeração da população humana  ocasiona aumento dos resíduos sólidos, alteração do uso do solo e degradação dos ecossistemas, causando impacto visual sobre a paisagem, além da poluição ambiental decorrentes dos resíduos industriais.


Nos últimos séculos, o que se tem visto é a “elevação do nível de consumo”. Refletir sobre a relação do ser humano com o planeta é algo necessário e um dever de todos.  É absolutamente preciso ouvir a voz de Gaia para vencermos possíveis crises socioambientais.
Partindo desta suposição, é inevitável discutir a responsabilidade ética do ser humano em relação ao planeta. Assim,  movidos por uma “ética de solidariedade” a convivência com o mundo natural de maneira harmônica e saudável, que nos proporcione tranquilidade e bem-estar, me parece possível. 

Os danos ambientais também se traduzem pelo quadro consumista atual. Nos tempos modernos, a economia “obedece aos imperativos do lucro, o que leva à instrumentalização e à exploração de outros seres humanos”.  Portanto, há nas pessoas uma necessidade infinita pelo consumo. A cultura do consumo se inicia em meados do século XVIII, com o advento da Revolução Industrial, na Inglaterra, e se consolida com a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Com isso, é visível no atual modelo econômico uma exploração ilimitada de espaços e recursos naturais finitos, o que tem afetado cada vez mais o meio ambiente, além dos próprios consumidores e suas relações sociais.


É preciso romper com a visão antropocêntrica (relação homem/natureza) e estabelecer uma visão biocêntrica “fundamental para a  manutenção de uma vida sustentável, que respeite as pessoas e o meio ambiente” (p.17). Para romper com essa visão antropocêntrica, é fundamental a criação de políticas públicas em todos os níveis: federal, estadual e municipal e local para se atingir o desenvolvimento sustentável.

No entanto, a ética ecológica/ambiental deve ser vista como a ética que conduz para a melhora da qualidade de vida. Ao estabelecerem relações, entre si, as pessoas devem construir valores sociais, morais, éticos, conhecimentos, habilidades, atitudes, comportamentos e competências voltadas para a preservação do meio ambiente, bem como promover qualidade de vida e sustentabilidade. 

Se nós somos, por natureza, transformadores do ambiente. Portanto, nós precisamos cuidar do que é de todos: o meio ambiente. Conservando e partilhando com os outros, não estaremos tirando o legítimo direito de cada um; um ambiente saudável.

Quanto ao progresso e o avanço tecnológico de novas invenções desenvolvidas pelo ser humano, é importante ressaltar, que todo esse avanço é fruto de decisões econômicas e políticas que aplicadas de forma irracional e exageradas estão deteriorando assim o meio ambiente. Assim, “a irresponsabilidade humana pode tornar o planeta inabitável”.  Diante desse quadro, foi realizada na cidade do Rio de Janeiro, em 1992, a  ECO-92, como ficou conhecida a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMADO), tendo como objetivo principal buscar meios de conciliar o desenvolvimento socioeconômico  com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra. 

Deste modo, penso que é imprescindível discutirmos os problemas ecológicos típicos da região onde se situa a escola, ou seja, onde fosse possível dar destaque ao descarte irracional dos resíduos sólidos.  Movidos por uma educação ambiental que  nos proporcione uma consciência ambiental, assim como, uma “ecologia humana”, penso que isso seja capaz de produzir um respeito maior pela conservação e preservação do meio ambiente.  Por isso, refletir sobre a preservação dos diferentes tipos de ambiente onde se desenvolve a vida humana é tarefa de todos.

Segundo o Art. 225 da Constituição de 1988, “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras gerações”. Portanto, um meio ambiente saudável é uma necessidade que deve ser atendida como direito de todos.

Creio que por meio de ações pedagógicas, os educandos compreendam as relações de interdependência de um sistema ecológico. Que mediante observações possam “imaginar reações em cadeia, decorrentes de ações irresponsáveis: alguém joga lixo no chão, o bueiro entope, na próxima chuva a água não escorre, a cidade enche, algo desaba”...  Assim, poderemos conservar a água; controlar melhor o lixo; não jogar tantos gases no ar; criar novos hábitos de consumo, com menos desperdício, etc. Em relação à produção acelerada de produtos descartáveis é preciso reagir ao hábito de ter tudo descartável. Enquanto cidadãos, devemos exigir comportamento mais responsável das indústrias. 

José Lima Dias Júnior, professor de História na Escola Municipal Genildo Miranda.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Extra Regência - Junho


Seguindo o calendário escolar 2013, realizamos sábado 22/06 EXTRA REGÊNCIA na Escola Municipal Monsenhor Mota.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Deixe a raiva secar.


Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Julia sua amiguinha, veio bem cedo convida-la para brincar. 

Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela manha. Julia, então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio. 

Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme pôr aquele brinquedo tão especial. 

Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. 

Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: Esta vendo, mamãe, o que a Julia fez comigo? 

Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Julia pedir explicações. Mas a mamãe, com muito carinho, ponderou: 

- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? 

Ao chegar a sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. 

Você lembra do que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. Pois e, minha filha! Com a raiva e a mesma coisa. 

Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo. Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão. 

Logo depois alguém tocou a campainha. Era Julia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando: 

- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atras da gente? 

Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Ai ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. 

Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. 

Não foi minha culpa. 

Não tem problema, disse Mariana, minha raiva ja secou. E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar historia do vestido novo que havia sujado de barro. 


(Autor Desconhecido)