Para ampliar a consciência socioambiental de todos os estudantes, a Escola Municipal Genildo Miranda, por sugestão da supervisora Elisabeth Marques, elaborou uma palestra, cujo o tema Lixo: uma questão de consciência, proferida pelo prof. José Lima Dias Júnior, abordou conceitos de cidadania, sustentabilidade, impacto ambiental, consumo consciente, lixo, educação ambiental e muitos outros, a fim de ajudar os alunos e professores a trazer a questão da sustentabilidade para o dia a dia da escola.
Prof. Lima Júnior |
A referida palestra teve como objetivos:
- Conscientizar os alunos sobre a enorme quantidade de lixo produzida diariamente pelos seres humanos.
- Apresentar algumas possibilidades de redução na produção diária de lixo.
Alunos no momento da palestra |
De acordo com informações do Ministério do Meio Ambiente, as cidades
brasileiras produzem 161.084 mil toneladas de resíduos sólidos por dia. O
grande problema do Brasil, contudo, não está apenas na quantidade de
lixo produzida, mas na destinação dos resíduos. O que fazer com todo
esse lixo? Vale lembrar que os dados oficiais mostram somente a
quantidade de lixo produzida nas cidades, sem levar em consideração o
que é produzido na zona rural, nem a destinação desses dejetos.
Procurando acompanhar as mudanças, os
novos tempos, muitos têm pensado a Educação Ambiental como ferramenta que
através de uma ação pedagógica promova entre os educandos mudanças no seu modo
de perceber o mundo e entender o lugar onde vivem. Ainda que a percepção sobre
as mudanças ambientais na sociedade sejam mais lentas, ela certamente muda, e,
eventualmente, até para melhor, caso tenhamos uma consciência ambiental capaz
de se contrapor uma prática de degradação da natureza. Partindo deste pressuposto, podemos observar que a EA tem um papel relevante nesta questão, uma vez que se
torna indispensável na formação de uma consciência ambiental, isto é, numa
postura ética diante do meio natural. Da relação que o homem estabelece com a
natureza
Abaixo segue o texto que foi produzido a partir das inquietações e observações feitas pelos alunos das disciplinas de História e Geografia (6º ao 9º Ano).
Por uma educação ambiental
Lixo jogado às margens da estrada da Comunidade do Lajedo, zona rural de Mossoró. |
A
conservação do meio ambiente só será possível se houver uma ampla mudança na
cultura e na maneira como os seres humanos se relacionam entre si e com a
natureza.
As
grandes transformações econômicas ocorridas no final do século XX causaram
muita perplexidade entre ambientalistas e pesquisadores, criando, em certos
círculos, atitudes de preocupação com relação aos problemas ambientais que vem
atingindo o planeta Terra.
Por
outro lado, diante da difusão das novas tecnologias globais e do consumo
desenfreado, onde através do lucro e do enriquecimento, “o homem justificou uma
política de exploração exaustiva e sem controle dos recursos naturais, motivada
pela ideologia do progresso” (JUNGES,
2004, p.11), questiona-se e até duvida-se da existência dos ecossistemas diante
da ação predatória do homem.
Procurando
acompanhar as mudanças, os novos tempos, muitos têm pensado a educação
ambiental como ferramenta que através de uma ação pedagógica promova
entre os educando mudanças no seu modo de perceber o mundo e de entender o
lugar onde vivem. Ainda que a percepção sobre as mudanças ambientais na
sociedade sejam mais lentas, ela certamente muda, e, eventualmente, até para
melhor, caso tenhamos uma consciência ambiental capaz de se contrapor uma
prática de degradação da natureza.
Assim,
a educação tem um papel relevante nesta questão, uma vez que se torna
indispensável na formação de uma consciência ambiental, isto é, numa postura
ética diante do meio natural. Na sala de aula, o pensamento analítico é
substituído por “achismos”, que sem uma
conduta mais séria, educadores inábeis e incompetentes mantém o status quo.
Portanto,
em qualquer latitude do planeta os sinais de degradação são visíveis aos nossos
olhos. Hoje, pagamos muito caro pela nossa insensatez. Após a Segunda Guerra
Mundial, vimos despontar a cultura de
massa, fundamentada por um modelo de mundo voltado para o consumismo sem
limites. Deste modo, é preciso, nesse momento, mostrar que é possível
desenvolver uma prática de ensino ambiental (socialmente responsável e
transformadora) adequada aos novos tempos.
O
grande desafio ambiental que se apresenta neste novo milênio é adaptar nosso
olhar às exigências do mundo real sem sermos tragados pelas ilusões da onda
neoliberal. Mas, de criarmos uma “ética ecológica” que contemple um
comprometimento com a diminuição da destruição dos ecossistemas, das
desigualdades sociais, assim como da promoção dos valores humanistas.
Diante
do pragmatismo e do materialismo dos novos tempos, as escolas parecem ter
esquecido a formação humanistas dos alunos. Entretanto, as propostas
curriculares (vistas como inadequadas e ultrapassadas) devem estar ligadas às
realidades nacional e local como forma de transforma a realidade em curso.
Queiram ou não, é impossível negar a
relevância, sempre atual, da educação ambiental. Ela deve ser referência. É
preciso, portanto, que seja introduzida no currículo escola e que seja bem
ensinada. Num momento em que relevantes mudanças vêm ocorrendo na área
ambiental, muitas escolas parecem caminhar na contramão da Educação Ambiental.
Essa contramão é perceptível principalmente no ensino fundamental e médio de
certas escolas que não ver com prioridade esta disciplina.
A crise ambiental é uma realidade mundial.
Portanto, não podemos fechar os olhos diante dessa situação. Muitos professores
abandonam ou se negam a questionar tais assuntos, alegando ser atribuição dos
órgãos governamentais (Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, Secretárias de Meio
Ambiente, etc.) instruírem a sociedade e não eles. Claro que uma parte da
responsabilidade disso cabe a esses órgãos, mas, também cabe aos professores
exercerem reflexões e práticas pedagógicas em sala de aula que façam efeito na
vida social.
A
presença do homem civilizado tem causado terríveis males: destruímos a
natureza, submetemos e excluímos o próximo, deixamos com fome um terço da população mundial, etc.
Porém, cada ser humano tem que se perceber, de fato, como sujeito histórico.
Que mediante as relações sociais e culturais construímos conhecimentos, crenças, artes, leis, moral,
códigos éticos, costumes, etc., isto é, nosso modo de pensar e agir. Pois, como
membros da espécie humana, produzimos e, portanto, temos condições reais para
combater com mais eficiência o que nos atingem. Assim, é necessário um
desenvolvimento sustentável que possibilite a manutenção da vida na Terra.
Logo, a educação ambiental nos serve para compreender o que nos cerca, isto é,
as degradações e alterações ambientais.
Para
entender ainda melhor a importância da educação ambiental nos dias de hoje, é
preciso ter bem claro que devemos estar preparado para enfrentar os desafios e
ocupar um espaço na sociedade globalizada sob o risco de sermos sufocados por
ela. Por isso, é que a escola tem um
papel fundamental no processo de humanização do homem, ou seja, no sentido de
fazê-lo perceber em sua organização social de produção.
Assim,
o “saber cuidar” (BOFF), depende de
uma prática educativa (educação ambiental) que oportunize a sociedade a
aquisição de novas posturas, novos valores. Afinal, os países que não agirem a favor do desenvolvimento sustentável ficarão fadados a distanciar cada vez mais daqueles,
ricos ou não, que colocam a educação com prioridade real.
É necessário,
portanto, que a Educação Ambiental seja valorizada e que os educadores
conscientizem-se de sua responsabilidade social perante os educandos,
preocupando-se em ajuda-los a compreender e melhorar o mundo em que vivemos.
O efeito provocado pela intervenção humana sobre o meio ambiente é chamado de impacto ambiental. Como parte integrante de um ambiente natural, o ser humano, vem ao longo do tempo transformando a paisagem.
Essa alteração do ambiente se dá devido à
explosão demográfica e o consumo crescente de energia, o que vem proporcionando
impacto sobre o meio ambiente. Assim, algumas atividades humanas provocam
efeitos negativos sobre o meio ambiente. Podemos destacar o desmatamento, que
tem provado perda de biodiversidade; a extração sem controle de minérios para a
construção pode esgotar os recursos em curto prazo e, além disso, alterar
seriamente a paisagem.
Apesar
de nos últimos anos ter surgido uma conscientização em nível mundial sobre a
proteção da natureza, ainda é visível às alterações humanas os ecossistemas,
tais como o desmatamento, a erosão, a poluição hídrica, atmosférica, do solo,
etc. Porém, diversos encontros e conferências, além dos grandes acordos
internacionais, são realizados em busca de soluções coletivas para os problemas
ambientais.
As
atuações da comunidade internacional pela biodiversidade tem levado, em
parte, a diminuição da degradação
ocorrida nos ecossistemas. Para que isso ocorra, é necessário introduzir
alterações significativas nas políticas, instituições e práticas que se
realizam na atualidade.
A luta
por uma consciência ecológica é dever de todos. Assim, é possível despertar uma
consciência ecológica para os problemas ambientais da atualidade. Com essa
consciência, os cidadãos podem chamar a atenção do poder público para a
necessidade de atitudes preservacionistas. Assim sendo, a preocupação com o uso
e a preservação dos recursos naturais, tanto por parte da sociedade como do
poder público deve se pautar numa ética
ambiental. A preocupação com a proteção do meio ambiente, a defesa e a
conservação das espécies animais e vegetais, o uso do solo de forma racional
deve ser uma obrigação de natureza moral e prática para todos.
Em
razão do modelo econômico atual é
imprescindível encontrar respostas aos problemas ambientais e sociais
ocasionados por tal modelo. Com isso, a solução para tais problemas necessita de uma estratégia global que se
fundamente no modelo (desenvolvimento) sustentável e na educação ambiental. Deste
modo, não podemos mais utilizar uma intervenção corretiva depois que a
degradação já ocorrera. É preciso prevenir os problemas atuais globais, que
afetam todos os países do planeta, buscando soluções coletivas, com políticas
comuns eficientes baseadas em acordos entre as sociedades, portanto, capazes de
darem conta de suas próprias necessidades.
Mesmo
sabendo que em alguns casos, as extinções são naturais; em outros, devem-se à
ação humana. Ação essa irracional, exagerada e avassaladora. Devemos ter maior
sensibilidade diante do problema do meio ambiente na sociedade. Creio que a
prática de atitudes éticas positivas mediante a interpretação e compreensão do
ambiente. Assim, é necessária uma educação ambiental para que a sociedade
compreenda as ações humanas no meio natural.
Conforme
a Comissão de Educação da UNESCO reunida em Paris, em 1970, definiu a educação
ambiental como:
“A educação ambiental é o
processo que consiste em reconhecer valores e definir conceitos com o objetivo
de promover as habilidades e atitudes necessárias para compreender e avaliar as
interações entre o ser humano, sua cultura e seu meio biofísico. A educação
ambiental implica também a participação ativa no momento de tomar decisões e na
própria elaboração de um código de comportamento com respeito a questões
relacionadas com a qualidade do ambiente”.
A
implantação de um modelo sustentável que
permita um desenvolvimento sustentável,
isto é, um desenvolvimento em que se respeitem o meio ambiente e o uso dos
recursos naturais para as gerações humanas presentes e futuras só é possível de
tivermos uma consciência ecológica pautada na educação ambiental.
A
necessidade de uma estratégia global é evidente, já que precisamos pensar a
exploração e consumo dos recursos naturais não só como um problema ambiental,
mas também como uma crise global, que afeta tanto o plano ambiental quanto o
social e o econômico.
O
aparecimento da espécie humana provocou mudanças que afetaram o planeta ao
longo de sua existência. A excessiva produção industrial e o consumo
desenfreado têm acarretado no aumento da quantidade de resíduos sólidos urbanos
e rurais provocando grande impacto ambiental.
O
excesso de resíduos sólidos é um dos principais problemas nas sociedades
desenvolvidas. Embora haja evidentes
diferenças regionais e também entre o ambiente urbano e rural, é preciso uma
ação conjunta da sociedade, do poder público e do setor produtivo, num esforço
encontrar uma saída para o destino do lixo (resíduos sólidos).
Assim,
cabe ao poder público municipal a responsabilidade pela coleta do lixo, bem
como seu tratamento adequado e destinação. No entanto, o que se ver na maioria
dos municípios brasileiros são lixões
a céu aberto, ocasionando uma situação precária, o que implica sérios danos
ambientais. Na comunidade rural do Lajedo, os resíduos são lançados no ambiente
na forma sólida (lixo), o que pode no futuro, influir sobre a saúde da
população e sobre o funcionamento do bioma caatinga.
Com
isso, é imprescindível que o poder público crie um modelo de gestão dos
resíduos sólidos urbanos ou rurais que viabilize uma melhor qualidade de vida a
população. Caso, contrário caminhará
para um futuro desolador, pois, estaríamos produzindo “modificações
irreversíveis no ambiente que alterando a vida e provocam o mau funcionamento e
a morte dos ecossistemas.” (CALDINI JUNIOR, Nelson (trad.). Enciclopédia do
Estudante: Ecologia. São Paulo:
Moderna, 2008, v.3).
Diante
disso, é necessário que as pessoas e as indústrias se conscientizem
ecologicamente, no sentido de modificarem seus comportamentos e procedimentos
de produção, buscando gerar menos resíduos. Não desperdiçar e reaproveitar
parte dos resíduos, assim como recicla-los para sua utilização seria uma forma
ecologicamente correta de causar menos impacto no ambiente. No entanto, no caso
da comunidade do Lajedo, o despejo dos resíduos sólidos em lixões podem
provocar impactos ambientais tanto no solo, na biosfera e na paisagem.
O
crescimento demográfico atual implica um problema ambiental devido à
possibilidade do esgotamento dos recursos naturais do planeta. Consequentemente, haverá um aumento do
consumo e da produção de resíduos. Assim, para melhorar as condições urbanas e
de planejar seu desenvolvimento são necessárias as cidades um modelo
sustentável de gestão do espaço urbano e rural. Assim, a aglomeração da
população humana ocasiona aumento dos
resíduos sólidos, alteração do uso do solo e degradação dos ecossistemas,
causando impacto visual sobre a paisagem, além da poluição ambiental
decorrentes dos resíduos industriais.
Nos últimos séculos, o que se tem visto é a “elevação do nível de consumo”. Refletir sobre a relação do ser humano com o planeta é algo necessário e um dever de todos. É absolutamente preciso ouvir a voz de Gaia para vencermos possíveis crises socioambientais.
Nos últimos séculos, o que se tem visto é a “elevação do nível de consumo”. Refletir sobre a relação do ser humano com o planeta é algo necessário e um dever de todos. É absolutamente preciso ouvir a voz de Gaia para vencermos possíveis crises socioambientais.
Partindo
desta suposição, é inevitável discutir a responsabilidade ética do ser humano
em relação ao planeta. Assim, movidos
por uma “ética de solidariedade” a
convivência com o mundo natural de maneira harmônica e saudável, que nos
proporcione tranquilidade e bem-estar, me parece possível.
Os
danos ambientais também se traduzem pelo quadro consumista atual. Nos tempos
modernos, a economia “obedece aos imperativos do lucro, o que leva à
instrumentalização e à exploração de outros seres humanos”. Portanto, há nas pessoas uma necessidade
infinita pelo consumo. A cultura do consumo se inicia em meados do século
XVIII, com o advento da Revolução Industrial, na Inglaterra, e se consolida com
a Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Com isso, é visível no atual modelo
econômico uma exploração ilimitada de espaços e recursos naturais finitos, o
que tem afetado cada vez mais o meio ambiente, além dos próprios consumidores e
suas relações sociais.
É preciso romper com a visão antropocêntrica (relação homem/natureza) e estabelecer uma visão biocêntrica “fundamental para a manutenção de uma vida sustentável, que respeite as pessoas e o meio ambiente” (p.17). Para romper com essa visão antropocêntrica, é fundamental a criação de políticas públicas em todos os níveis: federal, estadual e municipal e local para se atingir o desenvolvimento sustentável.
É preciso romper com a visão antropocêntrica (relação homem/natureza) e estabelecer uma visão biocêntrica “fundamental para a manutenção de uma vida sustentável, que respeite as pessoas e o meio ambiente” (p.17). Para romper com essa visão antropocêntrica, é fundamental a criação de políticas públicas em todos os níveis: federal, estadual e municipal e local para se atingir o desenvolvimento sustentável.
No
entanto, a ética ecológica/ambiental deve ser vista como a ética que conduz
para a melhora da qualidade de vida. Ao estabelecerem relações, entre si, as pessoas
devem construir valores sociais, morais, éticos, conhecimentos, habilidades,
atitudes, comportamentos e competências voltadas para a preservação do meio
ambiente, bem como promover qualidade de vida e
sustentabilidade.
Se nós
somos, por natureza, transformadores do ambiente. Portanto, nós precisamos
cuidar do que é de todos: o meio ambiente. Conservando e partilhando com os
outros, não estaremos tirando o legítimo direito de cada um; um ambiente
saudável.
Quanto
ao progresso e o avanço tecnológico de novas invenções desenvolvidas pelo ser
humano, é importante ressaltar, que todo esse avanço é fruto de decisões
econômicas e políticas que aplicadas de forma irracional e exageradas estão
deteriorando assim o meio ambiente. Assim, “a irresponsabilidade humana pode
tornar o planeta inabitável”. Diante
desse quadro, foi realizada na cidade do Rio de Janeiro, em 1992, a ECO-92, como ficou conhecida a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMADO), tendo como objetivo principal
buscar meios de conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a conservação e proteção dos ecossistemas
da Terra.
Deste
modo, penso que é imprescindível discutirmos os problemas ecológicos típicos da
região onde se situa a escola, ou seja, onde fosse possível dar destaque ao
descarte irracional dos resíduos sólidos. Movidos por uma educação ambiental que nos proporcione uma consciência ambiental,
assim como, uma “ecologia humana”,
penso que isso seja capaz de produzir um respeito maior pela conservação e
preservação do meio ambiente. Por isso,
refletir sobre a preservação dos diferentes tipos de ambiente onde se
desenvolve a vida humana é tarefa de todos.
Segundo
o Art. 225 da Constituição de 1988, “Todos
têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à
coletividade o dever de defendê-lo para as presentes e futuras gerações”. Portanto,
um meio ambiente saudável é uma necessidade que deve ser atendida como direito
de todos.
Creio
que por meio de ações pedagógicas, os educandos compreendam as relações de
interdependência de um sistema ecológico. Que mediante observações possam “imaginar
reações em cadeia, decorrentes de ações irresponsáveis: alguém joga lixo no
chão, o bueiro entope, na próxima chuva a água não escorre, a cidade enche,
algo desaba”... Assim, poderemos
conservar a água; controlar melhor o lixo; não jogar tantos gases no ar; criar
novos hábitos de consumo, com menos desperdício, etc. Em relação à produção
acelerada de produtos descartáveis é preciso reagir ao hábito de ter tudo
descartável. Enquanto cidadãos, devemos exigir comportamento mais responsável
das indústrias.
José Lima Dias Júnior, professor de História na Escola Municipal Genildo Miranda.
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