Conta que Júlio César usava na sua correspondência particular um código de substituição no qual cada letra da mensagem original era substituída pela letra que a seguia em três posições no alfabeto: a letra A era substituída por D, a B por E, e assim sucessivamente.
Hoje em dia, porém, a denominação de Código de César é utilizada para qualquer cifra na qual cada letra da mensagem clara seja substituída por outra deslocada um número fixo de posições, não necessariamente três. Um exemplo é o código que, ainda segundo Suetônio, era usado por Augusto, onde a letra A era substituída por B, a B por C e assim sucessivamente.
Como o alfabeto romano possui 26 letras, é possível obter 26 alfabetos cifrantes diferentes, dos quais um (o do deslocamento zero) não altera a mensagem original. Cada um destes alfabetos cifrantes é conhecido como Alfabeto de César.
- Origem: Usada pelo imperador romano Júlio César em 50 a.C.
- Classe: Substituição Simples.
- Tipo: Monoalfabética (porque usa apenas UM alfabeto cifrante) Monogrâmica (porque trata cada UM dos caracteres individualmente).
- Segurança: Baixíssima
- Uso: Aplicável apenas em textos muito curtos.
- Criptoanálise: Uma simples criptoanálise baseada na característica estatística da língua é suficiente para decifrar o texto.
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z A B C
fonte: www.numaboa.com
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